mas o medo não deixa.

- eu podia até me entregar, embora os riscos e as consequências sejam maiores do que a vontade de ceder. eu podia sim, me arriscar, mas o medo me consome. eu não sei por quê a gente tem que ser assim, pensando em conceitos e criando motivos pra não fazer o que a razão não permite e o que o coração implora. ah, se tudo fosse menos complicado. talvez não teria graça, talvez não me despertasse desejo. mas eu prefiro acreditar que tudo está como deveria estar. o que tiver que ser, vai depender de mim e assim será. eu sei que não é o fim do mundo, coisas piores ainda estarão por vir. acho que já estou bem grandinha pra continuar fazendo tempestade em copo d´água. o que foi, já passou e não voltará. o que está por vir, eu vou fazer! tá na hora de perder o medo, correr riscos, me envolver e testar a força do pouco de coragem que existe em mim. eu só queria ser um pouco mais determinada com planos mais concretos. não tenho mais tanto tempo pra sonhar com a tolice irrealizável e ver a vida como via antigamente, por mais que eu queira. que bom que aqui estou reconhecendo o que há de ser feito. espero voltar aqui e contar pra todo mundo que consegui realizar o que sempre desejei pra mim. Fecharei os olhos e tentarei ter um sonho bom. Isso não pode ser considerado uma fuga, mas pode ser um modo de mascarar o que me causa medo. Mas por dentro prevalece uma vontade louca de dar a volta por cima. Sempre.
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