Alá Ana Carolina...

Você pode me ver do jeito que quiser, eu não vou fazer esforço pra te contrariar. De tantas mil maneiras que eu posso ser, estou certa que uma delas vai te agradar. Porque eu sou feita pro amor da cabeça aos pés e não faço outra coisa do que me doar. Se causei alguma dor não foi por querer, nunca tive a intenção de te machucar! Porque eu gosto é de rosas, e rosas e rosas. Acompanhadas de um bilhete, me deixam nervosa. Toda mulher gosta de rosas, e rosas e rosas. Muitas vezes são vermelhas, mas sempre são rosas! Se teu santo por acaso não bater com o meu, eu retomo o meu caminho e nada a declarar. Meia culpa, cada um que vá cuidar do seu, se for só um arranhão eu não vou nem soprar.
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Minha garganta estranha quando não te vejo. Me vem um desejo doido de gritar. Minha garganta arranha a tinta e os azulejos. Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar. Venho madrugada perturbar teu sono, como um cão sem dono me ponho a ladrar. Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso, tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar. Sei que não sou santa, às vezes vou na cara dura, às vezes ajo com candura pra te conquistar. Mas não sou beata, me criei na rua e não mudo minha postur só pra te agradar. Vim parar nessa cidade por força da circunstância, sou assim desde criança, me criei meio sem lar. Aprendi a me virar sozinha e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar.
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Avassaladora. Rãa! ;]

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