Chegamos a esse ponto.

PM encontra drogas, armas e munição dentro de escola.

Armas, munição e drogas foram encontradas dentro de uma escola onde acontecia uma festa para os alunos e comemoração ao dia da Consciência Negra. A apreensão foi durante uma operação da Polícia Militar no Morro São João, no Engenho Novo. Mais de 130 policiais subiram a favela. Houve troca de tiros. As equipes estavam à procura de bandidos do Morro São João que invadiram o Morro dos Macacos, em Vila Isabel, no último sábado, quando seis pessoas morreram e outras seis ficaram feridas. As duas favelas são vizinhas e a venda de drogas é controlada por quadrilhas rivais. A escola municipal, que fica em um dos acessos à comunidade, suspendeu as aulas. No fim da manhã, a polícia cercou um outro colégio: um Ciep (escolas populares). A denúncia era de que bandidos armados estavam escondidos no Ciep, e como eu já havia dito, a escola estava em atividade e cheia de criança. O responsável pela operação, coronel Marcos Alexandre de Almeida, tentou convencer a diretora do Ciep, Norma Suely Gonçalves, a suspender o evento, masa diretora não permitiu a entrada dos policiais antes do término do evento. Mesmo sem o cancelamento da festa, policiais começaram a revistar áreas do Ciep onde não havia crianças. Na cobertura, foram encontradas uma metralhadora e uma pistola. Com a ajuda de cães farejadores, os policiais militares acharam, em um bueiro, outra pistola e uma granada. Depois das primeiras apreensões, os estudantes foram mandados de volta para casa. Em uma caixa de energia, que fica no pátio da escola, os policiais encontraram a maior quantidade de drogas e armas. Dez pistolas, um fuzil, duas granadas, além de rádiotransimisssores e muita munição. O comandante do Batalhão do Méier acredita que o colégio era usado como esconderijos dos traficantes do Morro São João. A Polícia Militar suspeita que, para fugir das operações, os bandidos pulam um muro que separa o Ciep da favela. “Eu não acredito em conivência da direção. Ela fez a parte dela como educadora. Ela não tem obrigação de entender de segurança”, afirmou o coronel Almeida. “Eu nunca fui obrigada a nada. Eu não sabia disso. Fico muito triste de saber que nossas crianças correm esse risco”, disse a diretora. A Secretaria Estadual de Educação informou que aguarda o resultado das investigações da polícia sobre a apreensão dentro do Ciep e que também abriu uma sindicância interna para apurar o caso. Nesta quarta-feira, engenheiros vão à escola avaliar as necessidades de segurança do prédio.

RJTV 2ª Edição

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Olha a que ponto chegamos! É impressionante hoje a decadência de segurança nas cidades brasileiras. De que adianta implantar novos métodos com estratégias bonitinhas, se as antigas maneiras não funcionam? Não vale a pena. Fiquei revoltada ontem depois dessa reportagem. Caraca, numa ESCOLA! E se algo mais grave tivesse acontecido? E se tivesse houvido algum confronto entre os bandidos e os policiais? Será que ninguém pensa nisso?! Só espero que não vire moda.!

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