Um coração nas mãos do vento

é errado falar, mas certas coisas só acontecem comigo né, impressionante. não sei se choro ou se dou risada. não aguento não poder fazer nada a respeito de tudo. coração de vez em quando aperta, só de pensar. tenho esse jeito de descontração, levar a vida assim na brincadeira (no bom sentido), mas sozinha eu vejo o quanto é difícil aceitar, viver (ou não) algo. e a noite é difícil pregar o olho. os dois lados (lembra deles?!) parecem estar mais presentes do que nunca. decisões, escolhas, coisas do amor, caminhos. é como uma bexiga de coração que passa no céu apressada, onde todos perguntam aonde ela vai correndo, pra quem ela é levada: um coração nas mãos do vento e nada mais. parece que é só o que me resta. mas é estranho, é confuso, é engraçado, mas é inevitável não se importar. e um vazio aqui dentro invade, sem pedir licença. talvez eu seja completa, só não descobri isso ainda. certamente ninguém vai entender, mas desta vez, eu prefiro não ser clara.

sem mais.

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