A rapadura é doce, mas não é mole não.

Uau. Esse foi o único jeito (tosco) que eu encontrei pra começar esse texto. Na verdade, eu nem sei por onde começar. O dia não está nem pela metade e já aconteceu tanta coisa. Pois é, aconteceu algo hoje aqui no trabalho, muito triste. Mas nada relacionado à convivência entre funcionário, essas coisas. Só pra 'avisar', eu não vou ser muito clara em minhas palavras; para um bom entendedor, pingo é letra, então... Estava tudo ocorendo bem, quando de costume, subi na volta do intervalo dos 'menores' para ver as 'crianças' e os professores. E sabe como é.. depois do intervalo sempre tem um bafão circulando por toda parte. Só que dessa vez o negócio foi feio. Um aluno foi pego com o que não devia no banheiro. E sobrou pra quem ficar com o aluno, hãa?! Pois é, fiquei sozinha com ele mais de uma hora. E o que fazer? Conversar, ficar calada, rir, chorar, gritar, sair, fugir?! Devagarinho consegui conversar.. mesmo ficando de boca aberta com o que eu ouvi. Mas parece que ainda não caiu a ficha. É inacreditável, é inaceitável, não sei explicar. É a prova mais clara de que temos o livre arbítrio, mas que somos responsáveis por arcar com as consequências para o resto da vida. Não importa o que você fez de bom, o bem que você faz. Você só será lembrado por aquilo que deixou de fazer ou não fez bem feito. Dizem que dá pra voltar atrás, que não devemos ter compromisso com o erro, mas é tão difícil. O difícil não é você reconhecer seu erro. O difícil é você saber contornar as situações e agir como se nada tivesse acontecido. E sorrir amarelado para mim, está mais do que fora de cogitação. Vamos nos fazer de cegos, de felizes, de naturais. Não, não adianta. Um dia a casa cai e a base, o teto, caem junto. Uma coisa é certa; aqui se paga por tudo o que se faz.
Força, L.
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