![]() |
eu não tenho muito com o que e de que me orgulhar. difícil você juntar todos os seus sonhos e jogá-los no lixo. venho me cobrando. mas meu otimismo está cansado de falhar, ser persistente nunca foi o que bastou. a minha sensação é de que toda a bosta desse meu esforço não vale de nada. dá vontade de fazer tudo errado pra vê se as coisas começam a dar certo. cansa ser forte. e fingir que eu sou forte o bastante, também cansa. quem sabe aqui dentro o que acontece, sou eu.
ansiosa por natureza, desconfiada por auto defesa, não sei demonstrar interesse, persistente por aprendizado, independente por sobrevivência, deliciosamente complicada, levemente geniosa, dolorosamente maluca, instável e totalmente atrapalhada. sou o que quero ser, faço o que quero fazer, mas quando eu quero. e por mais difícil que seja, amo cada minuto do meu tempo. sonho, busco, espero, sofro, amo e [re]amo.
eu fiquei imaginando a sua reação do meu mais atual ato de imaturidade durante uma semana. e principalmente imaginei você sorrindo, se por um acaso um dia sentássemos para rir de tudo o que passou, quando soubesse que o que eu fiz é mentira e que foi por medo. seus olhos me diziam que você já sabia, mas como sempre, você naturalmente não deixou transparecer. nada. em seus olhos só vejo os teus mistérios. a gente já sabia que essa hora ia chegar e que iria ser normal. eu só não sabia que ia doer tanto. porque eu não esperava que esse amor [sim, é amor!] permaneceria por tanto tempo assim, em mim.
tudo [ainda] parece ser você.
tudo [ainda] parece ser você.
Assinar:
Postagens (Atom)