eu não tenho muito com o que e de que me orgulhar. difícil você juntar todos os seus sonhos e jogá-los no lixo. venho me cobrando. mas meu otimismo está cansado de falhar, ser persistente nunca foi o que bastou. a minha sensação é de que toda a bosta desse meu esforço não vale de nada. dá vontade de fazer tudo errado pra vê se as coisas começam a dar certo. cansa ser forte. e fingir que eu sou forte o bastante, também cansa. quem sabe aqui dentro o que acontece, sou eu.
ansiosa por natureza, desconfiada por auto defesa, não sei demonstrar interesse, persistente por aprendizado, independente por sobrevivência, deliciosamente complicada, levemente geniosa, dolorosamente maluca, instável e totalmente atrapalhada. sou o que quero ser, faço o que quero fazer, mas quando eu quero. e por mais  difícil que seja, amo cada minuto do meu tempo. sonho, busco, espero, sofro, amo e [re]amo


e quando a gente tá no caminho certo, mas na contramão?
faz de conta que eu não sofro. tô com tanta raiva no tanto que se tivesse uma arma, faria cosplay de Michael Douglas em Um Dia de Fúria. Sério.
o erro de 1 minuto não pode ter valor. me despeço dessa história. agora a gente segue a direção que o nosso próprio coração mandar.
eu fiquei imaginando a sua reação do meu mais atual ato de imaturidade durante uma semana. e principalmente imaginei você sorrindo, se por um acaso um dia sentássemos para rir de tudo o que passou, quando soubesse que o que eu fiz é mentira e que foi por medo. seus olhos me diziam que você já sabia, mas como sempre, você naturalmente não deixou transparecer. nada. em seus olhos só vejo os teus mistérios. a gente já sabia que essa hora ia chegar e que iria ser normal. eu só não sabia que ia doer tanto. porque eu não esperava que esse amor [sim, é amor!] permaneceria por tanto tempo assim, em mim. 

tudo [ainda] parece ser você.