Deus só nos dá o que possamos suportar. Quanto maior a sua luta, maior a sua vitória. Obrigada, Senhor!

era 28 de setembro de 2008. nada mais do que um vício, um oi e uma conversa que sinceramente seria apenas mais uma. quando vi, você já tinha virado um hábito meu. e como a gente sempre diz: deu mesmo muito pano pra manga essa história. eram horas de conversa que faziam o tempo parar, fazia-nos abrir mão do tempo e de todo o resto do mundo. emails com celebrações de datas comemorativas que fazíamos questão de inventar, mensagens que davam coragem de dizer tudo o que se sentia. mas sempre faltou algo. sempre faltou apenas uma coisa. eu sempre me perguntei: por que eu não moro lá?
é sério que eu queria parar de ser essa chata reclamona de tudo e de todos, mas não dá. não dá pra pensar o tempo INTEIRO que "pensando por esse lado", "poderia estar pior", ou até mesmo "porque Deus quis assim". não é possível que todo mundo fique sempre no ao Deus dará, não é possível. estou desencantada com tudo aquilo que um dia eu pensei que iria durar para sempre, (quer dizer, nesse pra sempre eu também não acredito mais), mas nas coisas que poderiam ter durado um pouco mais. falta bem pouco para eu mandar todo mundo ir tomar no meio dos seus devidos fins. não dá pra explicar a raiva. coisa mais sem nexo..

essência.

a gente sempre vive em busca de sermos um pouco mais do que já somos. parece que sempre temos a necessidade e o dever de tentar explicar as coisas. mas sempre esquecemos de sentir. nos preocupamos tanto com convicções alheias, que esquecemos de ser um pouco mais de nós mesmos. devo não ser daqui desse planeta. tudo por aqui me dá preguiça: os padrões que me fazem seguir, as regras que eu devo obedecer, a consideração e relevância exacerbada das coisas que acham que não estão certas e o comodismo das pessoas. quero prazer, satisfação, não quero dependência, ter que esperar por algo que está próximo. posso até ter o dom de fazer o fácil ficar difícil, mas antes ser a apressada que come cru do que a devagar que nem come. quero ser meu verdadeiro eu, um pouco mais de mim. queria ser tudo o que eu digo.

acaba logo, 2010 ?!
minha vida daria uma novela mexicana, na moral. isso porque eu estou considerando apenas dois fatos que quando ocorreram foram... foram o que mesmo?! rs não sei explicar, embora eu ainda sinta algo que não sei o que é em relação a tudo. hoje é engraçado lembrar e pensar "como eu pude?!", como se tudo tivesse sido simples. até foi, mas o que importa é sempre o que vem depois. eu só não faria tudo outra vez...

agora sim tenho a certeza de que estou confusa.

chega um momento em nossas vidas (como se eu tivesse 85 anos, né?!) que a gente tem que parar e colocar a cabeça no lugar. eu sempre esperei para que essa época de escolhas chegasse, pra eu poder me resolver de vez, mas estou começando achar que eu prefiro voltar há algum tempo atrás, onde não tinha que me preocupar com certas coisas. haha mas enfim. é tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que sinceramente eu não sei se mesmo eu viver uns 100 anos, vou conseguir realizar todos os meus planos. tudo bem que eu sou meio afobadinha, que eu possa estar fazendo tempestade em copo d´água, mas tenho em mim a necessidade de tentar fazer com que as coisas mudem e se resolvam. eu queria aprender dar um passo de cada vez. não ser tão encucada com as coisas e até mesmo parar de criar problemas para eu mesma. hoje eu não vou falar de mim, desse meu jeito que às vezes nem eu suporto. quero falar de hipóteses, possíveis soluções, dessa encruzilhada que corrói a minha cabeça! grrrr primeiro de tudo, o que eu mais quero é terminar esse TCC que tanto me tira do sério. Na boa, o dia da última apresentação vai ser o dia mais feliz da minha vida. É sofrível... Depois que eu acabar a escola, o que é que eu vou fazer?! Primeiro de tudo eu tenho que decidir meu curso. Seguir em informática, ganhar dinheiro, fazer o que eu gosto.. e aí?! É tão difícil escolher, queria ter nascido com o destino pré-definido, sei lá haha Queria sim fazer o intercâmbio, mas só se acontecer um milagre na minha vida financeira, não tenho nem aonde cair morta hausahush eu estou desanimada em prestar vestibular, mesmo assim eu vou tentar. por mais que eu tenha feito um ótimo ensino técnico, o foco é completamente outro e totalmente sem base para uma fuvest, por exemplo. só se eu não trabalhasse e só estudasse, aí seria outra história, mas como minha realidade é outra... estou vendo que o jeito vai ser fazer um cursinho e prestar vestibular no meio do ano que vem. Me cansa até pensar, mas vou em frente! A vida é muito longa, posso durar até 100 anos. Se em 4 anos eu sou capaz de me formar numa faculdade, nos outros anos posso trabalhar visando objetivos. Mesmo que eu realize-os velha, o importante é realizar! Falar e até mesmo escrever isso é tão fácil... na prática funciona tão diferente... é só pra não perder o costume desse meu velho vício de sonhar!

beijo!